segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O primeiro Buenos Aires a gente nunca esquece

O ano era 2004. O mês, julho. Fazia frio e assim era o melhor jeito de descobrir uma das cidades mais fantásticas que já conheci. Talvez por ter sido meu primeiro destino internacional. Por esta ter sido uma experiência tão incrível que depois disso nunca mais quis parar de viajar. Lembro-me até hoje de meu preconceito. Argentina? Ah não, não quero ir. Lá só tem argentino! E espanhol, que língua horrível! Ledo engano... Mas que engano! Os argentinos se mostraram os mais amáveis e lindos possível. Claro que tem muito truqueiro, especialmente taxistas, espalhando notas falsas de pesos por toda a cidade. Mas nem eles conseguiram manchar uma viagem que nunca mais esqueci e se tornou referência tal que divido minha vida em antes e pós Buenos Aires. Fiz amigos, comi muita carne e dulce de leche, vi o tango de rua, os intermináveis cafés e livrarias, conheci Borges, o pop latino, e me apaixonei pelo espanhol. Era viciante e não conseguia mais deixar de falar meu portunhol.

Vou tentar recordar...
Nas nuvens, com toda a ansiedade do mundo do que iria encontrar pela frente...

... descontava na comida sempre so-so de qualquer companhia aérea que se preze.

As ruas chamavam a atenção por seu charme europeu americano

Numa época em que no Brasil havia pedintes na rua com latinha de moedas, lá pagava-se gorjetas por verdadeiros shows na calle.

A beleza urbana era impressionante.

Guardas bem vestidos, bem diferentes dos daqui.

O obelisco na avenida mais larga do mundo: a Nueve de Julio

O subte opção ridiculamente barata e funcional que me deslocava pela cidade.

A calle Florida de noite, palco de elegância e luxo (em 2004 era! rsrs)

Avenida El Libertador: larga, oponente e verdejante.

Parecia mesmo a Europa. Era incrível.

A Floraris Generica, um monumento que expressava modernidade e sofisticação alinhado à natureza  perfeitamente.

A região central, sempre movimentada e cheia de protestos.

O Colorido Caminito, região do tango de Gardel e da arte porteña.

Falando em tango, olha ele aqui.

Um cassino montado dentro de um barco. Gastei alguns pesos nessa!

Ainda no Caminito.

Na região de Puerto Madero. Bairro moderno que move a economia do país.

Fincado por um barco!

O cemitério da Recoleta abriga algumas celebridades da época da ditadura...

... Assim como a idolatrada Evita Perón. Don't Cry For Me Argentina....

No gramado da Plaza de San Martín

Sempre muito verde, muitos parques.

A Floraris novamente.

Parques da Recoleta

Sempre muito frequentado pelos porteños.

Lugar bom pra tomar um sol, ler um livro ou mesmo pensar na vida.

Não poderiam faltar os manifestos e panelaços.

Região do governo argentino.

A famosa Casa Rosada

Plaza de Mayo, palco de muitas manifestações populares como das Mães dos Filhos da Ditadura.

Galerias Pacifico

Entrada da Casa Rosada

Guardas estilos londrinos. Não se mexem!

Eu e Má, meu companheiro de viagem!

Morador do cemitério.

Má na Plaza San Martín.

A bandeira

Na Catedral.

Dentro da Casa Rosada

Nós lá dentro da Casa Rosada

Homenagem aos mortos da Guerra das Malvinas

Indo a El Tigre

Um break para comer

Passeio fluvial no delta do Tigre

Muitos locais pegavam o transporte conosco

Morador das Muelles

Ainda em El Tigre

Hora de voltar para Buenos Aires. Nicco, um novo amigo.

O Congresso

Asas do poder enfraquecido

Quando eu usava gorro hehehe

Mais um café

Em San Telmo